terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Confesso

Ana Carolina

Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais




http://www.youtube.com/watch?v=P7RrfMccQl4

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Um pouco de falta noção...com um pouquinho de sentido


Faria muita diferença se você olhasse um pouco mais pro lado. Deixa de lado aquilo que você já observa a tempo. Na verdade aquilo não está se mexendo, é você que balança a cabeça de um lado pro outro meio indeciso pensando o que é aquilo.
Aquilo na verdade nem é importante. É só uma coisa...sabe...uma coisa? Então é isso...
Não que não tenha importância...tamanha é a importância que chamou sua atenção. Mas deixa isso pra lá..isso não passa de...sei lá...evidência...o que são evidências?

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O que é isso? Ignore....
Sei não..me chamou a atenção...
Sim, não que não seja importante, tal é que ai está você feito bobo se perguntando sabe lá o que.
Pois é...eu acho que pode ser útil.
Não creio. Acho que você ficou ai tempo demais e isso acabou de convencendo, ou melhor, você se convenceu da possível utilidade disso.
Pode ser...pode ser mesmo que eu esteja enganado...mas assim que vi tive vontade de parar e olhar. Ver o que acontece.
Ver o que acontece? E o que acontece?
Você é o quinto que já me pergunta o que acontece.
E daí? O que isso tem a ver.
Ninguém quis parar pra ver, mas todos queriam saber o que estava acontecendo.
Não sei...ainda não tirei minha conclusão.

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“Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Toda informação será distorcida

O ser humano tem o hábito de receber a informação. Processar e transmitir. Ou seja...ouve e passa pra frente do seu jeito.
O que eu falo não é necessariamente o que o meu ouvinte escuta. Sendo assim, depois de processada, essa informação vai ser transmitida feito um “telefone sem fio”.
Quando você já sabe que a criatura cuja informação foi transferida não vai te entender e consequentemente vai transmitir o que você não quis dizer, o melhor é só ouvir as transmissões erradas que ele(a) tem pra você e não passar pra frente.

“Melhor ficar calado e deixar que pensem que você é um idiota do que abrir a boca e confirmar pra todo mundo”.
(O Pequeno Príncipe)



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ana Carolina no Debate 04/06/2010 - Texto Gay Heterossexual

Anticorpos

A princípio, todo princípio parece complicado. Mas uma vez que já se sabe que nem todo início é complicado fica fácil de administrar um começo.
Algumas coisas não há como prever quando começam. Sabemos que começou quando já está em andamento.
Outras vezes há tempo. O tal do “tempo pra pensar”.
Esse tempo quase nunca é suficiente. Mas há medida que se começa qualquer coisa. Nos tornamos bons em antecipar os fatos.
Assim, apesar de cada começo ser novo. A experiência de sábia que é, ensina a memória.
A memória é a parte desconfiada do “corpo”.

A desconfiança é um bom sentimento. É um anticorpo.
Não se deve abrir mão de tudo por causa dela. Mas ela nunca dorme. 

domingo, 16 de janeiro de 2011

Vem alguma coisa por ai...

Se provoque com perguntas difíceis.
Responda de maneira ousada.
Depois critique seu ponto de vista.
Mas não deixe barato. Retruque.

Se ficar triste, console –se.
E quando não tiver o que falar fique calado. Vai ser melhor pra você.
Não se irrite com bobagens. Mas questione o quanto puder. Seja chato.
Se a pergunta tiver resposta sinta – se satisfeito. Se não houver pense nisso.
Perguntas sem respostas são redundantes mas te levam a algum lugar.
O questionamento é como uma engrenagem.

Pense demais e aguce a percepção. Perceba.
O silêncio virá como conseqüência disso.
Não julgue. Deixe que aconteça. Só assim terá certeza.
Compreenda. Compreensão te faz paciente. Paciência te faz compreensivo.
Excesso de compreensão gera comodismo. Discipline – se.

Comunique. Mas saiba ouvir. Alguém disse que toda música também é feita de pausas.
Não se engane com a boca. Os olhos também falam.
Não se engane. As pessoas estão vendo.
Prepare – se. Alguma coisa vem por ai, você não sabe o que é.

“A verdade é que todos irão te fazer sofrer, cabe a você decidir por quem vale a pena sofrer”.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Muitas flores não esperam a primavera

Embora tudo passe diante dos nossos olhos não paramos pra analisar tudo.
Toda análise requer tempo e o tempo não para.
Avaliar o tempo disponível pra cada análise já é muito tempo "perdido".
Nesse contexto, parar pra pensar é um luxo.