sexta-feira, 25 de junho de 2010

A esperança

 A pouco eu escrevi sobre os erros, acho que ficou não só incompleto mas também sem estrutura. Mas aquilo me fez pensar sobre esperança.
Porque temos esperança? Porque acreditamos que algo que ainda não aconteceu pode acontecer, ainda que as circunstâncias digam o contrário. Mas o que nos faz acreditar? O que nos move? A esperança não chega a ser uma certeza, está mais ligado a um desejo nosso. Uma ânsia. Uma vontade pertinente que parece ser insaciável.
E porque ao passar do tempo as pessoas continuam a ter esperança? Porque dá certo. Porque queremos de verdade. Porque cremos que é possível. Porque a esperança nos move a praticar ações que em favor do nosso objetivo, por mais impossível que pareça, e isso nos leva pra frente. Nos permite estar ao mesmo tempo na condição de torcedor e jogador.
Gostamos quando somo participantes ativos em algo que deu certo, principalmente diante do que parecia impossível, ou muito difícil. Na verdade gostamos mesmo quando nossa participação e passiva, ou seja quando apenas torcemos pra dar certo. A esperança não é boa só pra nós, como força transformadora ela acaba por privilegiar terceiros, afinal nem todos a tem, mas há quem tenha pra si e pra outros.
Em fim, concluo que a esperança é um volante, uma postura que nos leva pra frente. Nos torna otimistas. E nos mantém vivos. Devemos porém ficar atentos e preparados, pois como tudo na vida ela pode não corresponder as nossas expectativas. Ai eu volto a minha reflexão anterior...Aos erros. Meu novo ponto de vista é...não erramos em acreditar, porque acreditar faz bem. Mas até pra isso é necessária a temperança.
Acredite, mas não esqueça que estamos sob força maior, estamos sob a vontade permissiva e soberana de Deus. Faça o melhor que puder, uma só pessoa pode mover o coração de Deus e fazer com que Ele repense suas decisões.

Porque erramos?

Não dá pra caminhar e ignorar a presença dos erros. Não dá pra achar que passou.
Porque erramos? Erramos sabendo que estamos errando ou erramos sem saber que estamos errando. 
Quando erramos sem saber que estamos errando. Fazemos achando que estamos fazendo o certo. E o que nos levou a achar que estávamos fazendo o certo?
Achamos que estávamos fazendo o certo porque parecia ser a melhor atitude a ser tomada ali naquele momento. Parecia ser a melhor atitude porque a nosso modo de ver, algo devia ser feito, caso contrário não teríamos feito. Dali partiu a inciativa.
Dessa forma eu concluo que a iniciativa partiu na hora errada, ou não deveria ser tomada. Mas porque prosseguimos no erro?
Porque é bom, porque ainda não sabemos que é um erro, porque não vimos ainda as conseqüências desse erro.
Mas tudo bem. É fato. Nós erramos. Arrependemos. E porque cometemos novamente o mesmo erro? Porque temos esperança. Essa que nos faz acreditar que dessa vez vai ser diferente. Então fazemos tudo igualzinho.