quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Deus.

Deus é a fase permanente da minha vida. É o meu controle absoluto. É a minha única certeza. É a razão da minha existência e da minha permanência.
É a minha companhia. É o meu silencio. É o meu melhor. É a relevância.
É o presente.
É real.
É o meu amanhã.
É minha garantia.
É o meu descanso.
É o meu perdão.
É o meu esconderijo.
É a minha força.
É o meu tempo. Meu professor.
Meu Pai.
É a minha realização pessoal.
É a minha disciplina. A minha correção.
É a minha balança. Meu único peso e medida.
É o meu coração.
É a minha lua cheia. Meu céu estrelado. Minha neblina. Minha cor favorita. Minha chuva. Meu vento. É mais suave que o cheiro do café.
É minha necessidade. Meu alvo. Minha luz. Meu sol.
Minha direção. Meu norte.
Minha escada. Meu morro. A pedra do meu caminho. Meu ombro. Meu colo.
Minha lágrima. Minha compreensão. Minha paciência. Meu amor.
A fórmula perfeita. A conta exata. A regra e a exceção. Minha surpresa.
O excesso saudável. A sabedoria. O controle. O caminho a verdade e a vida.
O conselho.
A distância mais próxima entre eu e a felicidade. A felicidade. O consolo.
A fidelidade.
A qualidade.
A luz.
O criador.
A memória e o esquecimento. O perdão.
A chance.
A promessa. A condição.
A recompensa.
A única razão de ser. O melhor lugar pra se estar. 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A indiferença no cenário da personalidade adquirida

A indiferença é aquele estado onde o problema já não surte tanto efeito. É quando tanto faz.
Sua mente já está fica preparada para alguma surpresa.

Preocupar – se traz peso. Preocupações são como camadas sobrepostas na mente. Finas camadas que aos poucos vão coibindo a sua respiração.

Pensar demais te torna indiferente a muita coisa.

A indiferença é uma bandeira branca permanente.

Não dá pra ser indiferente a tudo. Implicaria em aceitar o que vier. E isso também seria um peso.

A indiferença não te deixa estar abaixo de ninguém. Afinal, tanto faz.

Ela aparece quando você já não vê mais solução.

É um anestésico.

É a ausência de temor.

É não fazer questão.

É ver que tudo acaba dando em nada.

E que só vale a pena viver por Deus. E que é pra isso que estamos aqui. Nada mais importa.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Problemas - Mudança de ser

As pessoas não deixam de ser quem são por puro e simplesmente gosto. Não quero dar vazão para a mudança de personalidade como solução para os problemas.
Mas o que acontece é que por diversas vezes há uma pressão multilateral. Por diversas vezes nos tornamos em quem não gostaríamos como resultado de um processo de autodefesa. A vida, as pessoas e até nós mesmos nos decepcionam, e a recorrência das decepções e dos ataques da vida somados as nossas fraquezas e desgastes diários acaba nos empurrando para uma solução, ou pela busca dela.
Quando não somos capazes de suportar “essa” ou “aquela” dor, encontramos em nós mesmos meios de superá – los. Quando as circunstâncias não mudam, nós acabamos por mudar.

Triste não é mudar. E apesar dos problemas ainda existirem esse novo “eu”, é alguém um pouco mais indiferente. É alguém que procura se importar menos com os problemas alheios ou pelo menos busca não se importar. Qualquer problema pode ser pesado demais quando já se tem muitos problemas pra esquecer.

Interessante que no campo da mente há problemas que parecem linhas coloridas muito bem emaranhadas. E quanto mais você perde tempo tentando desemaranhar mais forte fica na lembrança os detalhes dessas linhas. E antes mesmo de você encontrar a ponta da linha azul já há um novo carretel vermelho no seu campo de visão.

Problemas são resolvidos com a ajuda de Deus. Mas há quem ainda não conseguiu ver Deus, justamente por causa dos carretéis.